Seguidores do Blog SOS Rios do Brasil

15 de fevereiro de 2011

DEFESA DO CANAL DO SERTÃO NO VALE DO RIO SÃO FRANCISCO CAUSA POLÊMICA

Canal do Sertão ou Canal da Fartura no Rio São Francisco




Prefeito de Petrolina (PE) defende a implantação Canal Sertão

Durante o workshop realizado no auditório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Semiárido, na semana passada (dia 27), o prefeito do Município de Petrolina, Julio Lossio, disse que aguarda ansioso, a implantação do Canal do Sertão no Vale do São Francisco. “Temos um potencial agroindustrial único no mundo para participar de um projeto como esse, que garantirá melhores condições de vida,na geração de mais empregos e a permanência da população na zona rural, reduzindo a pressão migratória para os grandes centros urbanos”.
O Canal da Fartura, como também é conhecido, foi elaborado há 15 anos pelo ex-Deputado Osvaldo Coelho, que luta pela implantação do projeto no Vale do São Francisco e foi aprovado em 2003. 
O Canal do Sertão, quando implantado, irrigará uma área de 180 mil hectares de terras. O projeto visa a promoção do desenvolvimento econômico e social da região, tendo como vetor principal a disponibilidade da água do rio São Francisco para múltiplos usos, tais como: agricultura irrigada, pecuária, mineração, entre outros. A obra disponibilizará recursos hídricos em quantidade e qualidade para 640 mil pessoas que serão beneficiadas. 
O Canal do Sertão oferecerá infraestrutura hídrica para 16 municípios do estado de Pernambuco: Petrolina, Afrânio, Dormentes, Santa Filomena, Santa Cruz, Ouricuri, Trindade, Araripina, Bodocó, Ipubi, Granito, Exu, Moreilândia, Serrita, Cedro e Parnamirim, além do município de Casa Nova, na Bahia. A expectativa do projeto é a geração de 333 mil empregos após o término de sua construção.
Mônica Silvestre/ASCOM

Fonte para edição no Rema:
Ruben Siqueira - 
ruben@cptba.org.br


COMENTÁRIOS

João Suassuna - 
joao.suassuna@fundaj.gov.br


Com esse tipo de declaração, o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, está dando provas de estar olhando para o próprio umbigo, quando o assunto é desenvolvimento regional. 
Ele demonstra desconhecer, por completo, a polêmica existente nos usos múltiplos das águas do rio São Francisco e, argumentando dessa forma, está pondo em risco a vida do caudal. Nesses casos, a vontade política não pode estar acima das possibilidades técnicas quando se trata de realizar as ações exigidas para o nosso desenvolvimento. 
Para se ter uma idéia dessa problemática, só no setor elétrico, a Chesf  aplicou cerca de 13 bilhões de dólares, e costumamos dizer: energia não é coisa banal e, como tal, não se pode estar brincando com ela. Acredito que se deva tratá-la como um fator de segurança nacional, tendo o seu potencial resguardado, mediante a elaboração de um planejamento específico para o setor.

É o Núcleo de Estudos do Semiárido (NESA), da Fundação Joaquim Nabuco, divulgando a realidade do Nordeste seco. 
ENVIADO PELO COLABORADOR João Suassuna — Última modificação 14/02/2011 

BLOG SOS RIOS DO BRASIL
ÁGUA - QUEM PENSA, CUIDA!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem vindo e deixe aqui seus comentários, idéias, sugestões, propostas e notícias de ações em defesa dos rios, que vc tomou conhecimento.
Seu comentário é muito importante para nosso trabalho!
Querendo uma resposta pessoal, deixe seu e-mail.

A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários. Portanto, não serão publicados comentários que firam a lei e a ética.

Por ser muito antigo, o quadro de comentários do blog ainda apresenta a opção comentar anônimo; mas, com a mudança na legislação,

....... NÃO SERÃO PUBLICADOS COMENTÁRIOS DE ANÔNIMOS....

COMENTÁRIOS ANÔNIMOS, geralmente de incompetentes e covardes, que só querem destruir o trabalho em benefício das comunidades FICAM PROIBIDOS NESTE BLOG.
No "COMENTAR COMO" clique no Nome/URL e coloque seu nome e cidade de origem. Obrigado
AJUDE A SALVAR OS NOSSOS RIOS E MARES!!!

E-mail: sosriosdobrasil@yahoo.com.br